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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Grunge: o eterno e inesquecível...

Não só de desenhos, programas de Tv infantis e novelas viveu uma criança ou um adolescente dos anos 90. No ínicio da década uma corrente musical mobilizou, conquistou ou enlouqueceu (como queira) uma legião de jovens do mundo inteiro. Uma voz rouca, uma guitarra ardida, uma camisa xadrez, letras introspectivas e uma barba por fazer, construíram o grunge, que ainda hoje faz parte do playlist de jovens (alguns ainda nem nascidos) e adultos.

O Grunge surgiu em Seattle, Washington, USA, e por isso também é chamado de Seattle Sound. Vem de ritmos como o Punk, o Heavy Metal e o alternativo, as correntes que dominavam na época. Talvez essas raízes é que tenham transformado as bandas em algo do mesmo estilo, pois elas foram surgindo ao mesmo tempo, no mesmo lugar, um músico saía de uma para a outra...No entanto, as letras críticas, e a melodia “suja”(grungy – em inglês) representavam bem a geração que se formava.

Uma marca do estilo era o visual dos músicos. Eles se tornaram ícones da moda ainda que não se preocupassem com ela. Existem alguns boatos de que Kurt Cobain do Nirvana nem mesmo trocava de calça jeans. Sim, é isso que você deve estar pensando... ele usava uma única calça sem lavar até ela estar bem gasta. E pelo visto elas duravam muito! Nojo à parte, querendo ou não, gostando ou não, Kurt virou ídolo eterno da música, e a cabeça de muitas adolescentes...Aaaaaiii!!...

Se você ainda não entendeu do que estou falando e acha que não gosta e nem conhece o grunge, deixa eu te apresentar umas músicas: Come as you are e Smeel like teen spirit (Nirvana), Black Role Sun ( SoundGarden), Plush e Creep (Stone Temple Pilot), Man in the Box e No excuses ( Alice in Chains), Black e Jeremy (Peal Jam), Say hello to heaven e Times of trouble (Temple of the dog), No rain (Blind Melon), Malibu (Hole), Touch me I'm sick (Mudhoney). Enfim, tem tanta banda, que não dá nem pra acreditar que elas saíram do mesmo lugar.

Outra marca, e essa muito ruim, é o fim precoce da maioria das bandas e de alguns vocalistas. Exceto por Eddie Vedder que continua soltando seus graves pelo mundo a fora com o Peal Jam, e Chris Cornell (veja ) que ainda encanta pela voz sensual e beleza ao estilo amante latino, os outros encerraram as carreiras ou a própria vida ainda muito cedo. Kurt Cobain morreu em 1994, de suicídio com um tiro na cabeça, após anos de luta contra o vício da heroína e de sucessivas brigas com a esposa Courtney Love (está que como eu já ia me esquecendo, ainda canta, mas porque se lembrar dela?). Layne Staley, do Alice in Chains, morreu de overdose de heroína em 2002.

Quase todas as bandas, por motivos diferentes, seja por morte, drogas, estrelismo ou falta de afinidade musical. Enfim, o grunge reuniu talento, criatividade, um pouco de excentricidade, e em alguns casos, incapacidade em conciliar uma vida conturbada, sentimentos indefiníveis e a responsabilidade de ser ícone para milhões de fãs.

Um comentário:

  1. Fui um grande fã do grunge (na verdade, ainda sou) e acho que você apresentou muito bem o movimento. só senti falta de escutar alguma música ou ver um vídeo sem sair do post!

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